BIF 2022

Redução do Custo Brasil e integração internacional intensificam atração de investimentos no país

A análise é dos secretários Daniella Marques e Lucas Ferraz, que participaram do Brasil Investment Forum 2022

A secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, destacou o trabalho do governo brasileiro com foco no binômio econômico consolidação fiscal e reformas pró-mercado, durante painel sobre a competitividade brasileira no evento Brasil Investment Fórum 2022 (BIF 2022), realizado nesta quarta-feira (15/6), em São Paulo.

Daniella Marques citou um conjunto de micro e macro reformas realizadas para reduzir o Custo Brasil, entre elas, a reforma da previdência e as de falências e da liberdade econômica. “O grande avanço institucional que o Brasil fez foi uma série de marcos regulatórios que dão segurança jurídica para investimento”, afirmou.

Segundo a secretária, foram mais de 10 marcos regulatórios aprovados e, hoje, só através do programa de concessão, o governo federal soma mais de R$ 800 bilhões contratados em investimentos para os próximos 10 anos. “Esse arcabouço deixa o país em posição muito competitiva no mundo porque, além disso, estamos falando de um regime político aberto e de uma democracia sólida para promover e atrair investimentos”, completou.

Cadeias globais

Para o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, três eixos de atuação do governo brasileiro no âmbito internacional merecem destaque: a integração nacional, com a intensificação dos acordos comerciais; as reformas do Mercosul e a redução das barreiras não tarifárias. Ele ressaltou o início do processo de adesão ao chamado Acordo Anticorrupção de Compras Públicas, da Organização Mundial do Comércio (OMC).

“O Brasil será o primeiro país da América Latina a aderir a esse acordo que abrirá o mercado na ordem de US$ 1,7 trilhão para as exportações de bens e serviços da economia brasileira”, afirmou Ferraz. “O mais importante, ele aumentará a competição em compras públicas no país e será uma ferramenta importante para o combate à corrupção”.

Na avalição do secretário, o mundo está passando por um momento de mudanças, e o Brasil está muito bem posicionado para a atração de investimentos e a inserção da sua economia nas chamadas cadeias globais e regionais de valor. “Somos um país com uma rede ampla de acordos comerciais internacionais, iniciativas voltadas para facilitação de comércio e desburocratização, que propiciam um ecossistema muito interessante para posicionar o Brasil de forma muito favorável nesse novo contexto da globalização”, concluiu.

Também participaram do painel o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Floriano Peixoto; o presidente de Unilever Brasil Industrial, João Francisco Ribeiro; e o presidente da Vestas América Latina, Eduardo Ricotta.

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