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Mobilização: aduaneiros traçam estratégias para fortalecer greve

Nesta terça-feira (26), primeiro dia da greve por tempo indeterminado, cerca de 120 Auditores e Auditoras-Fiscais lotados na Aduana participaram de reunião setorial com integrantes do Comando Nacional de Mobilização (CNM) e da Direção Nacional. 

Assim como aconteceu nas reuniões realizadas na segunda (25), os Auditores que atuam na Aduana manifestaram forte indignação com a recusa do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) em negociar o reajuste do vencimento básico, conforme acordo assinado entre governo federal e a categoria.  

Enquanto os Auditores da Zona Secundária estão em greve, a orientação para a Aduana é efetuar operação-padrão no gerenciamento de risco, desembaraço aduaneiro, vigilância e repressão. Nas demais atividades das aduanas, os Auditores deverão fazer greve ou operação-padrão. 

Ao longo de quase três horas de reunião, foram apresentadas sugestões de ações que gerem impacto e pressionem o governo a negociar com a categoria. Foi proposta a realização de caravanas para as unidades de Alfândega, a fim de apoiar os colegas sujeitos a algum tipo de pressão em decorrência do movimento. O primeiro deslocamento deve ser para o Porto de Santos, onde ocorre um ato público nesta quarta-feira (27), às 10h. 

O CNM e a Direção Nacional já se reuniram com filiados da Equipe Nacional de Auditoria de Direito Creditório (EQAUD), da Equipe Nacional de Transações e do Programa de Conformidade Cooperativa Fiscal (Confia). A meta é realizar reuniões com outras equipes estratégicas, a exemplo do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros (Cetad), Coordenação-geral de Tributação (Cosit) e Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).  

Na próxima semana, a categoria realizará ato público em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília, na quarta-feira (4), às 10h. Os Auditores estão mobilizados desde julho, cobrando do governo a abertura da negociação do reajuste do vencimento básico. A deliberação por escalar ao máximo a mobilização da categoria ocorre após o resultado da reunião realizada no dia 14 de novembro com a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), do MGI, para tratar das pautas dos Auditores-Fiscais. Na ocasião, a SRT manteve sua posição e afirmou que não iria abrir as negociações.